Nós, os arquitetos dos sem-teto | We, the architects of the homeless
A partir do relato de duas situações de trabalho envolvendo a interlocução entre arquitetos e movimentos sociais, este artigo procura demonstrar como a prática do ofício em contextos inusitados escapa dos protocolos formais, denegando caracterizações generalistas – como “o arquiteto”, “a arquitetura...
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Autor principal: | |
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
ANPUR
2018
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Acesso em linha: | https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/5773 |
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Resumo: | A partir do relato de duas situações de trabalho envolvendo a interlocução entre arquitetos e movimentos sociais, este artigo procura demonstrar como a prática do ofício em contextos inusitados escapa dos protocolos formais, denegando caracterizações generalistas – como “o arquiteto”, “a arquitetura”, “o mercado” etc. – bem como possíveis enquadramentos semânticos mais apertados. Procura-se demonstrar o quão frágeis se tornam as designações mais flexíveis ou as conceituações mais rigorosas, frente a uma realidade instável e que não admite os protocolos tradicionais da prática do ofício. A partir dos relatos e dessas conjeturas, sugere-se que a profissão, atualmente esvaziada de seu sentido público e esgarçada nos limites de seus compromissos mais mundanos, deve ser reinventada. Especula-se então quanto às possibilidades de o ofício assumir novos conteúdos e modificar estruturalmente o modo como opera suas atribuições práticas. |
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