Territorial disputes and the collective resignification of the habitat. Notes on the production of the common from the case of Parque Esperanza, Cordoba (Argentina)

As cidades de hoje são caracterizadas por atravessar um processo de aprofundamento das desigualdades sócio-territoriais em função do avanço da materialização espacial do capital financeiro e da apropriação de territórios urbanos como estratégia de rentabilidade. Entretanto, diversos grupos sociais d...

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Auteurs principaux: Elorza, Ana Laura, Mattioli, Denise
Format: Online
Langue:spa
eng
Publié: Universidad del Bío-Bío, Chile 2020
Accès en ligne:https://revistas.ubiobio.cl/index.php/AS/article/view/4038
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Résumé:As cidades de hoje são caracterizadas por atravessar um processo de aprofundamento das desigualdades sócio-territoriais em função do avanço da materialização espacial do capital financeiro e da apropriação de territórios urbanos como estratégia de rentabilidade. Entretanto, diversos grupos sociais disputam os espaços que o capital captura por meio de estratégias coletivas de resistência e visibilidade de seas problemáticas, destacando a dimensão do “comum”, dado o exercício de sentidos coletivos, colaborativos e / ou comunitários. O objetivo deste artigo é analisar e interpretar a resistência dos moradores que produziram socialmente seus territórios a partir do comum diante de estratégias de expulsão derivadas de processos especulativos de negócios imobiliários, no quadro das particularidades que assume este processo desapropriação na região metropolitana de Córdoba (Argentina). Em particular, apresentamos uma análise sobre o caso do Barrio Parque Esperanza, que frente a um processo de despejo judicial em 2018, resistiu por 14 meses em um processo de resistência coletiva e negociação com o governo regional em direção à efetivação do direito à terra e moradia. A abordagem epistemológica resgata a ideia do diálogo de saberes proposto pelas epistemologias do Sul e descoloniais, pois interessa recuperar as experiências da perspectiva dos atores em seus próprios territórios, em busca de fornecer conhecimento para evidenciar uma situação específica da realidade social caracterizada por processos de fragilidade e, ao mesmo tempo, potencialidade para fertilizar a produção do habitat a partir do comum.