The importance of culture when building urban space in Japan

No urbanismo ocidental sempre tiveram relevância o emprego da perspectiva e o destaque das praças, monumentos e ruas. Porém essa noção de cidade como estrutura hierarquizada e linear é a antítese da idéia espacial urbana nipônica. O espaço sempre reflete os princípios de uma cultura. Os japoneses co...

全面介绍

Saved in:
书目详细资料
Main Authors: Neiva, Simone, Righi, Roberto
格式: Online
语言:por
出版: Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2008
在线阅读:https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43584
标签: 添加标签
没有标签, 成为第一个标记此记录!
id oai:revistas.usp.br:article-43584
record_format ojs
institution Universidade de São Paulo
collection OJS
language por
format Online
author Neiva, Simone
Righi, Roberto
spellingShingle Neiva, Simone
Righi, Roberto
The importance of culture when building urban space in Japan
author_facet Neiva, Simone
Righi, Roberto
author_sort Neiva, Simone
title The importance of culture when building urban space in Japan
title_short The importance of culture when building urban space in Japan
title_full The importance of culture when building urban space in Japan
title_fullStr The importance of culture when building urban space in Japan
title_full_unstemmed The importance of culture when building urban space in Japan
title_sort importance of culture when building urban space in japan
description No urbanismo ocidental sempre tiveram relevância o emprego da perspectiva e o destaque das praças, monumentos e ruas. Porém essa noção de cidade como estrutura hierarquizada e linear é a antítese da idéia espacial urbana nipônica. O espaço sempre reflete os princípios de uma cultura. Os japoneses conseguiram, ao aprenderem a cultura e a técnica de outros povos, preservar suas próprias tradições. A nossa enorme dificuldade de percepção e leitura dos espaços orientais é explicada pelo desconhecimento. Para superar esse obstáculo é necessário o emprego de uma gramática espacial não-linear. Para entender o sistema espacial do Japão é preciso pesquisar as complexas relações entre o mundo visível e invisível. Esses princípios que definem as características do espaço são: ku - vazio, oku - profundidade e ma - intervalo. Eles criam uma ordem mais orgânica, natural, com estrutura aberta e movimentada, comum à expansão das típicas cidades japonesas. Finalmente, o objetivo deste artigo é a compreensão desses conceitos. Hoje, diante das dificuldades no Ocidente para conceber um ambiente urbano adequado, é muito apropriada a busca de uma nova visão, como a japonesa, aqui sinteticamente apresentada.
publisher Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
publishDate 2008
url https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43584
work_keys_str_mv AT neivasimone theimportanceofculturewhenbuildingurbanspaceinjapan
AT righiroberto theimportanceofculturewhenbuildingurbanspaceinjapan
AT neivasimone laimportanciadelaculturaenlaconstrucciondelespaciourbanoenjapon
AT righiroberto laimportanciadelaculturaenlaconstrucciondelespaciourbanoenjapon
AT neivasimone aimportanciadaculturanaconstrucaodoespacourbanonojapao
AT righiroberto aimportanciadaculturanaconstrucaodoespacourbanonojapao
AT neivasimone importanceofculturewhenbuildingurbanspaceinjapan
AT righiroberto importanceofculturewhenbuildingurbanspaceinjapan
_version_ 1709643989477490688
spelling oai:revistas.usp.br:article-435842019-12-16T14:14:05Z The importance of culture when building urban space in Japan La importancia de la cultura en la construcción del espacio urbano en Japón A importância da cultura na construção do espaço urbano no Japão Neiva, Simone Righi, Roberto Cultura e espaço urbano Japão cidades orientais urbanismo japonês Cultura y el espacio urbano Japón ciudades orientales urbanismo japonés Culture and the urban space Japan eastern cities japanese urban planning No urbanismo ocidental sempre tiveram relevância o emprego da perspectiva e o destaque das praças, monumentos e ruas. Porém essa noção de cidade como estrutura hierarquizada e linear é a antítese da idéia espacial urbana nipônica. O espaço sempre reflete os princípios de uma cultura. Os japoneses conseguiram, ao aprenderem a cultura e a técnica de outros povos, preservar suas próprias tradições. A nossa enorme dificuldade de percepção e leitura dos espaços orientais é explicada pelo desconhecimento. Para superar esse obstáculo é necessário o emprego de uma gramática espacial não-linear. Para entender o sistema espacial do Japão é preciso pesquisar as complexas relações entre o mundo visível e invisível. Esses princípios que definem as características do espaço são: ku - vazio, oku - profundidade e ma - intervalo. Eles criam uma ordem mais orgânica, natural, com estrutura aberta e movimentada, comum à expansão das típicas cidades japonesas. Finalmente, o objetivo deste artigo é a compreensão desses conceitos. Hoje, diante das dificuldades no Ocidente para conceber um ambiente urbano adequado, é muito apropriada a busca de uma nova visão, como a japonesa, aqui sinteticamente apresentada. Western urban planning has always valued the use of perspective and the highlighting of squares, monuments, and streets. However, this notion of the city as a hierarchical and linear structure goes against the nipponese idea of urban space, where space always reflects the principles of the culture. By learning the culture and techniques of other peoples, the japanese have managed to preserve their own traditions. Western ignorance explains its enormous difficulty to perceive and interpret Eastern spaces, and in order to overcome obstacles we must resort to non-linear spatial language. Before we understand the japanese spatial system, we need to study the complex relations between the visible and invisible worlds, as the principles defining the characteristics of the japanese space are: ku - empty space, oku - inner space, and ma - in-between space. They create a more organic and more natural order, with an open and dynamic structure, common to the expansion of typical japanese cities. This article intends to help build an understanding of the above principles. As the West faces difficulties conceiving a suitable urban environment today, we should search for a new vision, such as the japanese vision, which is briefly describe in this article. En el urbanismo occidental han sido siempre relevantes el uso de la perspectiva y el destaque de las plazas, monumentos y calles, pero ese concepto de ciudad como una estructura jerárquica y lineal es la antítesis de la idea espacial urbana japonesa. El espacio siempre refleja los principios de una cultura. Los japoneses lograron aprender la cultura y la tecnología de otros pueblos sin perder sus propias tradiciones. Nuestra enorme dificultad en la percepción y lectura de los espacios orientales se explica por el desconocimiento. Para vencer ese obstáculo hay que emplear una gramática espacial no lineal. Para comprender el sistema espacial de Japón es necesario investigar las complejas relaciones entre el mundo visible y el invisible. Los principios que definen las características del espacio son: ku - vacío, oku - profundidad, y ma - intervalo. Ellos hacen un orden más orgánico, natural, con estructura abierta y dinámica, común a la expansión de las típicas ciudades japonesas. Por fin, el objetivo de este artículo es la comprensión de tales conceptos. Hoy, ante las dificultades en el occidente para concibir un entorno urbano adecuado, es muy apropiada la búsqueda de una nueva visión, como la japonesa, que ahora se presenta de manera breve. Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2008-12-01 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43584 10.11606/issn.2317-2762.v0i24p26-43 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; n. 24 (2008); 26-43 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 24 (2008); 26-43 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 24 (2008); 26-43 2317-2762 1518-9554 por https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43584/47206 Copyright (c) 2008 Simone Neiva, Roberto Righi