Direito de superfície

Diante da desigualdade social nas cidades brasileiras, na qual violência, pobreza e desemprego convivem com luxuosos condomínios e carros blindados, o Movimento Nacional da Reforma Urbana exerceu pressão popular visando inserir a função social da propriedade e o direito à cidade na Carta Magna de 19...

Disgrifiad llawn

Wedi'i Gadw mewn:
Manylion Llyfryddiaeth
Prif Awdur: Landim, Regina Célia Corrêa
Fformat: Online
Iaith:por
Cyhoeddwyd: Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2009
Mynediad Ar-lein:https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43616
Tagiau: Ychwanegu Tag
Dim Tagiau, Byddwch y cyntaf i dagio'r cofnod hwn!
id oai:revistas.usp.br:article-43616
record_format ojs
spelling oai:revistas.usp.br:article-436162019-12-13T14:45:34Z Direito de superfície Derecho de superficie Surface rights Landim, Regina Célia Corrêa Law land surface city property Derecho superfície ciudad propiedad Direito superfície cidade propriedade Diante da desigualdade social nas cidades brasileiras, na qual violência, pobreza e desemprego convivem com luxuosos condomínios e carros blindados, o Movimento Nacional da Reforma Urbana exerceu pressão popular visando inserir a função social da propriedade e o direito à cidade na Carta Magna de 1988. O direito de superfície surge como um dos instrumentos urbanísticos do Estatuto da Cidade que melhor se ajusta aos princípios constitucionais e às políticas urbanas. Apresenta-se um comparativo entre as duas normas infraconstitucionais que regem esse instrumento, bem como um breve histórico sobre a evolução do Estado a partir do ideário iluminista e a conseqüente mudança de paradigma por que passaram os direitos individuais, a propriedade, o direito civil e sua interpretação, conforme a Constituição. Em considerações finais, visando contribuir para o desenvolvimento nacional, apresenta-se uma proposta de utilização do direito de superfície em operação consorciada, adequando a propriedade aos planos de política urbana e interesses sociais. Ante la desigualdad social de las ciudades brasileñas, en las que violencia, pobreza y desempleo conviven con lujosos condominios y carros blindados, el Movimiento Nacional de la Reforma Urbana ha ejercido presión popular con el objetivo de insertar la función social de la propiedad y el derecho a la ciudad en la Carta Magna de 1988. El derecho de superficie surge como uno de los instrumentos urbanísticos del Estatuto de la Ciudad que mejor se adapta a los principios constitucionales y a las políticas urbanas. Se presenta un paralelo entre las dos normas infraconstitucionales que rigen ese instrumento, así como un breve histórico sobre la evolución del Estado a partir del ideario del iluminismo y el consecuente cambio en el paradigma de los derechos singulares, la propiedad, el derecho civil e su interpretación según la Constitución. En las consideraciones finales, con el objetivo de hacer un aporte para el desarrollo nacional, se presenta una propuesta de utilización del derecho de superficie en operación asociada, de manera a adecuar la propiedad a los planes de política urbana y a los intereses sociales. In many cities of Brazil, social inequality is illustrated by violence, poverty, and unemployment located next to luxurious residential towers and armored passenger cars. In the face of this situation, the National Movement of Urban Reform encouraged the inclusion of the social function of property in Brazil's new constitution of 1988. Surface rights represent an urbanistic instrument in the city statute that is best aligned to the constitutional principles and urban policies. The current article compares two laws that govern the principle of surface rights and provides a brief history of the evolution of the state based on illuminism and the consequent change in paradigm affecting individual rights, including property and civil rights, and their interpretation under the Constitution. The article concludes by suggesting the use of land surface rights in a joint operation, matching the ownership of the property with urban planning policies and social interest. Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2009-06-01 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43616 10.11606/issn.2317-2762.v0i25p200-212 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; n. 25 (2009); 200-212 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 25 (2009); 200-212 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 25 (2009); 200-212 2317-2762 1518-9554 por https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43616/47238 Copyright (c) 2009 Regina Célia Corrêa Landim
institution Universidade de São Paulo
collection OJS
language por
format Online
author Landim, Regina Célia Corrêa
spellingShingle Landim, Regina Célia Corrêa
Direito de superfície
author_facet Landim, Regina Célia Corrêa
author_sort Landim, Regina Célia Corrêa
title Direito de superfície
title_short Direito de superfície
title_full Direito de superfície
title_fullStr Direito de superfície
title_full_unstemmed Direito de superfície
title_sort direito de superfície
description Diante da desigualdade social nas cidades brasileiras, na qual violência, pobreza e desemprego convivem com luxuosos condomínios e carros blindados, o Movimento Nacional da Reforma Urbana exerceu pressão popular visando inserir a função social da propriedade e o direito à cidade na Carta Magna de 1988. O direito de superfície surge como um dos instrumentos urbanísticos do Estatuto da Cidade que melhor se ajusta aos princípios constitucionais e às políticas urbanas. Apresenta-se um comparativo entre as duas normas infraconstitucionais que regem esse instrumento, bem como um breve histórico sobre a evolução do Estado a partir do ideário iluminista e a conseqüente mudança de paradigma por que passaram os direitos individuais, a propriedade, o direito civil e sua interpretação, conforme a Constituição. Em considerações finais, visando contribuir para o desenvolvimento nacional, apresenta-se uma proposta de utilização do direito de superfície em operação consorciada, adequando a propriedade aos planos de política urbana e interesses sociais.
publisher Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
publishDate 2009
url https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43616
work_keys_str_mv AT landimreginaceliacorrea direitodesuperficie
AT landimreginaceliacorrea derechodesuperficie
AT landimreginaceliacorrea surfacerights
_version_ 1709643993053134848