Estratégias para a minimização da emissão de CO2 de concretos

A maior parte das emissões do concreto originam-se na produção do cimento. A estratégia tradicional de minimização da pegada de CO2 tem privilegiado o grau de substituição do clínquer. No momento atual estima-se que a indústria cimenteira utilize toda a escória de alto forno gerada no país e a quase...

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Detalhes bibliográficos
Main Authors: Oliveira, Vanessa Carina Heinrichs Chirico, Damineli, Bruno Luís, Agopyan, Vahan, John, Vanderley Moacyr
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: ANTAC - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído 2014
Acesso em linha:https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/45337
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Descrição
Resumo:A maior parte das emissões do concreto originam-se na produção do cimento. A estratégia tradicional de minimização da pegada de CO2 tem privilegiado o grau de substituição do clínquer. No momento atual estima-se que a indústria cimenteira utilize toda a escória de alto forno gerada no país e a quase totalidade das cinzas de melhor qualidade. Desta forma, aumentando a demanda de cimento, a produção de clínquer aumenta, e o teor de adições no clínquer diminui dentro das extensas faixas permitidas pelas normas técnicas. O aumento do teor de adições em um tipo de cimento também pode ser realizado à custa da redução do teor de adições em outro tipo. Neste cenário, a seleção de um tipo de cimento em detrimento de outro não traz benefícios ambientais para o país, embora possa reduzir o impacto de uma obra específica. Outros fatores podem influenciar no total de emissões além da escolha do cimento, como a eficiência do processo de formulação, da variabilidade do processo de produção, etc. O objetivo do artigo é verificar o impacto de diferentes variáveis na pegada de CO2 do concreto estrutural, fornecendo subsídios à cadeia produtiva de concreto para minimização do seu impacto ambiental.