Forma arquitetônica e usos do solo: um estudo sobre seus efeitos na ocorrência de crimes

Apesar de estudos empíricos já realizados sugerirem que os usos comerciais estão associados a maiores taxas de delitos, estes não levam em consideração especificidades da relação entre os usos não residenciais e sua inserção na edificação, tampouco diferenciam entre atividades de vizinhança imediata...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Barause, Letícia, Saboya, Renato Tibiriçá de
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: ANTAC - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído 2018
Acesso em linha:https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/76742
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Descrição
Resumo:Apesar de estudos empíricos já realizados sugerirem que os usos comerciais estão associados a maiores taxas de delitos, estes não levam em consideração especificidades da relação entre os usos não residenciais e sua inserção na edificação, tampouco diferenciam entre atividades de vizinhança imediata, do bairro ou da cidade como um todo. A partir disso, buscamos investigar se os estabelecimentos nãoresidenciais na área conurbada de Florianópolis (ACF) são atratores de criminalidade mesmo quando estão inseridos em edificações residenciais, bem como se há diferença nos efeitos de usos não residenciais de diferentes raios de abrangência. Extraímos uma amostra de 100 segmentos de ruas e comparamos suas características arquitetônicas e de uso do solo com as taxas de ocorrências criminais. Os resultados indicam que usos comerciais isolados na edificação estão relacionados a maiores taxas de crimes, enquanto edificações com usos comerciais e residenciais combinados se mostraram mais seguras. Ficou evidenciado também que usos não residenciais na escala da cidade são criminogênicos, o que não acontece com aqueles de bairro e de vizinhança, e que em áreas mais densas, onde hácerta verticalização, há menor taxa de crimes.