Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social

Este artigo propõe um marco conceitual para o estudo da gestão de recursos hídricos, no contexto de reforma institucional. Desde o início dos anos 1990, a governança descentralizada e participativa da água vem sendo institucionalizada no Brasil por meio da criação de Comitês de Bacia Hidrográfica. O...

Disgrifiad llawn

Wedi'i Gadw mewn:
Manylion Llyfryddiaeth
Prif Awduron: Abers, Rebecca, Keck, Margaret
Fformat: Online
Iaith:por
Cyhoeddwyd: ANPUR 2004
Mynediad Ar-lein:https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/104
Tagiau: Ychwanegu Tag
Dim Tagiau, Byddwch y cyntaf i dagio'r cofnod hwn!
id oai:ojs.rbeur.anpur.org.br:article-104
record_format ojs
spelling oai:ojs.rbeur.anpur.org.br:article-1042017-10-02T01:58:02Z Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social Abers, Rebecca Keck, Margaret comitês de bacia hidrográfica redes aprendizado água. Este artigo propõe um marco conceitual para o estudo da gestão de recursos hídricos, no contexto de reforma institucional. Desde o início dos anos 1990, a governança descentralizada e participativa da água vem sendo institucionalizada no Brasil por meio da criação de Comitês de Bacia Hidrográfica. Os Comitês incluem governos, usuários de água (privados e públicos) e sociedade civil e têm competência legal para aprovar planos, definir critérios para cobrança da água bruta, alocar recursos gerados pela cobrança, arbitrar conflitos, além de outras atribuições. Nossa pesquisa sugere que a criação de tais fóruns deliberativos nem sempre resulta na democratização do processo decisório ou em aumento de sua eficácia. As chances de sucesso aumentam consideravelmente quando as lideranças confrontam a questão da sustentabilidade política desde o início, reconhecendo a necessidade de se obter colaboração interna e apoio externo para as atividades dos comitês. O artigo conclui que isso ocorre como conseqüência de práticas que levam à construção de redes entre indivíduos e organizações e estimulam o aprendizado. O nível de empreendedorismo político que fomenta tais práticas, mais do que a natureza dos problemas enfrentados nas bacias, ou a disponibilidade de soluções técnicas apropriadas, distingue os comitês mais efetivos dos demais.  ANPUR 2004-05-31 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/104 10.22296/2317-1529.2004v6n1p55 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais; Vol. 6 No. 1 (2004): maio; 55 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais; v. 6 n. 1 (2004): maio; 55 2317-1529 1517-4115 10.22296/2317-1529.2004v6n1p por https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/104/88 Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
institution Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
collection OJS
language por
format Online
author Abers, Rebecca
Keck, Margaret
spellingShingle Abers, Rebecca
Keck, Margaret
Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
author_facet Abers, Rebecca
Keck, Margaret
author_sort Abers, Rebecca
title Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
title_short Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
title_full Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
title_fullStr Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
title_full_unstemmed Comitês de Bacia no Brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
title_sort comitês de bacia no brasil: uma abordagem política no estudo da participação social
description Este artigo propõe um marco conceitual para o estudo da gestão de recursos hídricos, no contexto de reforma institucional. Desde o início dos anos 1990, a governança descentralizada e participativa da água vem sendo institucionalizada no Brasil por meio da criação de Comitês de Bacia Hidrográfica. Os Comitês incluem governos, usuários de água (privados e públicos) e sociedade civil e têm competência legal para aprovar planos, definir critérios para cobrança da água bruta, alocar recursos gerados pela cobrança, arbitrar conflitos, além de outras atribuições. Nossa pesquisa sugere que a criação de tais fóruns deliberativos nem sempre resulta na democratização do processo decisório ou em aumento de sua eficácia. As chances de sucesso aumentam consideravelmente quando as lideranças confrontam a questão da sustentabilidade política desde o início, reconhecendo a necessidade de se obter colaboração interna e apoio externo para as atividades dos comitês. O artigo conclui que isso ocorre como conseqüência de práticas que levam à construção de redes entre indivíduos e organizações e estimulam o aprendizado. O nível de empreendedorismo político que fomenta tais práticas, mais do que a natureza dos problemas enfrentados nas bacias, ou a disponibilidade de soluções técnicas apropriadas, distingue os comitês mais efetivos dos demais. 
publisher ANPUR
publishDate 2004
url https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/104
work_keys_str_mv AT abersrebecca comitesdebacianobrasilumaabordagempoliticanoestudodaparticipacaosocial
AT keckmargaret comitesdebacianobrasilumaabordagempoliticanoestudodaparticipacaosocial
_version_ 1709644915397361664