La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes

Amâncio Moura Guedes is undoubtedly one of the most lauded architects for his work in Africa, particularly in Mozambique. Of Anglo-Saxon training and irreverent spirit, as witnessed by his architecture, he had strong associations with the Team Ten in 1960, becoming an architect whose works and proje...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Morais, João Sousa
Format: Online
Language:por
Published: Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2006
Online Access:https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43468
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:revistas.usp.br:article-43468
record_format ojs
institution Universidade de São Paulo
collection OJS
language por
format Online
author Morais, João Sousa
spellingShingle Morais, João Sousa
La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
author_facet Morais, João Sousa
author_sort Morais, João Sousa
title La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
title_short La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
title_full La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
title_fullStr La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
title_full_unstemmed La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes
title_sort la intemporalidad del" manual del vocal sin maestro" para el arrabal de lourenço marques, de pancho guedes
description Amâncio Moura Guedes is undoubtedly one of the most lauded architects for his work in Africa, particularly in Mozambique. Of Anglo-Saxon training and irreverent spirit, as witnessed by his architecture, he had strong associations with the Team Ten in 1960, becoming an architect whose works and projects were published in Europe, in the United States, and in South Africa, where he taught. He attended various events in the architectural world, among them the 1961 São Paulo Biennial. Works such as The laughing lion and the Aircraft house became especially well known. However, his vision of the city then called Lourenço Marques is almost unknown. He was a disconcerting critic of the existing colonial-based urban framework, which disregarded the spontaneous peri-urban settlements known as" Caniço", which today correspond to nearly two thirds of the city of Maputo. This 1963" manifesto" not only provides an ironic view of the city's future growth but is also a seminal and even timeless text. To some extent, it is a temporal reference for settlements similar to those found today in Luanda's" muceque" or even Rio de Janeiro's slums.
publisher Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
publishDate 2006
url https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43468
work_keys_str_mv AT moraisjoaosousa laintemporalidaddelmanualdelvocalsinmaestroparaelarrabaldelourencomarquesdepanchoguedes
AT moraisjoaosousa theperennialnatureofmanualdevogalsemmestreforlourencomarquesoutskirtscanicobypanchoguedes
_version_ 1709643978520920064
spelling oai:revistas.usp.br:article-434682015-03-06T13:56:16Z La intemporalidad del" Manual del Vocal sin Maestro" para el arrabal de Lourenço Marques, de Pancho Guedes The perennial nature of" Manual de Vogal sem Mestre" for Lourenço Marques' outskirts (Caniço), by Pancho Guedes Morais, João Sousa Manifesto periferia doença terapêutica brigadas auto-resolução Manifiesto periferia enfermedad terapéutica brigadas autorresolución Manifesto outskirts illness therapeutic brigade self-resolution Amâncio Moura Guedes is undoubtedly one of the most lauded architects for his work in Africa, particularly in Mozambique. Of Anglo-Saxon training and irreverent spirit, as witnessed by his architecture, he had strong associations with the Team Ten in 1960, becoming an architect whose works and projects were published in Europe, in the United States, and in South Africa, where he taught. He attended various events in the architectural world, among them the 1961 São Paulo Biennial. Works such as The laughing lion and the Aircraft house became especially well known. However, his vision of the city then called Lourenço Marques is almost unknown. He was a disconcerting critic of the existing colonial-based urban framework, which disregarded the spontaneous peri-urban settlements known as" Caniço", which today correspond to nearly two thirds of the city of Maputo. This 1963" manifesto" not only provides an ironic view of the city's future growth but is also a seminal and even timeless text. To some extent, it is a temporal reference for settlements similar to those found today in Luanda's" muceque" or even Rio de Janeiro's slums. Amâncio Miranda Guedes é seguramente um dos arquitectos mais premiados por sua obra em África particularmente em Moçambique. De formação anglo-saxónica, com espírito irreverente como testemunha sua arquitectura, teve fortes ligações ao Team Ten em 1960, sendo um dos arquitectos com obras e projectos publicados na Europa, nos Estados Unidos e na África do Sul, onde foi professor. Participou em vários eventos no mundo da arquitectura destacando-se na Bienal de São Paulo em 1961, tendo ficado conhecidas obras como, O leão que ri e a Casa avião. No entanto é quase desconhecida sua visão da cidade, da então Lourenço Marques, tendo sido critico desconcertante do quadro urbanístico vigente, de matriz colonial, que ignorava a ocupação peri-urbana espontânea, denominada de Caniço, que corresponde hoje a cerca de 2/3 da cidade de Maputo. Este" manifesto" de 1963, para além de visualizar ironicamente o futuro crescimento da cidade é um texto instaurador comportando uma certa intemporalidade, constituindo potencialmente um referencial temporal, para cidades que apresentam ocupações com características semelhantes que poderemos referir o Muceque de Luanda ou mesmo as favelas do Rio de Janeiro. Amâncio Miranda Guedes es seguramente uno de los arquitectos más premiados por su obra en África, particularmente en Mozambique. De formación anglo-sajónica, con espíritu irreverente como testigo de su arquitectura, ha tenido fuertes relaciones con el Team ten en 1960, siendo uno de los arquitectos con obras y proyectos publicados en Europa, Estados Unidos y Sudáfrica, donde fue profesor. Participó en varios eventos en el mundo de la arquitectura, destacándose la Bienal de São Paulo en 1961, donde quedaron conocidas obras tales como El león que se rie y la Casa avión. Entretanto es casi desconocida su visión de la ciudad, de la entonces Lourenço Marques, habiendo sido critico desconcertante del cuadro urbanístico vigente, de matriz colonial, que ignoraba la ocupación periurbana espontánea, denominada de" Caniço" (arrabal, villa miseria), que corresponde hoy a cerca de 2/3 de la ciudad de Maputo. Este" manifiesto" de 1963, además de visualizar irónicamente el futuro crecimiento de la ciudad, es un texto instaurador comportando una cierta intemporalidad, constituyendo potencialmente un referencial temporal, para ciudades que presentan ocupaciones con características semejantes, como el" muceque" de Luanda o las favelas de Rio de Janeiro. Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. 2006-06-01 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43468 10.11606/issn.2317-2762.v0i19p144-157 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; n. 19 (2006); 144-157 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 19 (2006); 144-157 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 19 (2006); 144-157 2317-2762 1518-9554 por https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43468/47090 Copyright (c) 2006 João Sousa Morais