Quão confiáveis podem ser os modelos físicos em escala reduzida para avaliar a iluminação natural em edifícios?
A iluminação natural apresenta-se como uma das estratégias individuais de maior potencial para a redução do consumo de energia nos edifícios. Para a realização desse potencial é essencial caracterizar precisa e quantitativamente o ambiente luminoso. Há várias décadas, modelos físicos em escala reduz...
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| Published: |
ANTAC - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído
2012
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| Online Access: | https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/23453 |
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ojs-article-234532012-04-20T15:39:45Z Quão confiáveis podem ser os modelos físicos em escala reduzida para avaliar a iluminação natural em edifícios? Pereira, Fernando Oscar Ruttkay Pereira, Roberto Carlos González Castaño, Alexander Iluminação natural; Método experimental; Modelos físicos A iluminação natural apresenta-se como uma das estratégias individuais de maior potencial para a redução do consumo de energia nos edifícios. Para a realização desse potencial é essencial caracterizar precisa e quantitativamente o ambiente luminoso. Há várias décadas, modelos físicos em escala reduzida tem sido empregado para a avaliação da iluminação natural. Entretanto, apesar dos benefícios, o método tem sido alvo de críticas que apontam os erros encontrados como sendo deficiências intrínsecas dele. Este estudo visa avaliar duas das fontes de erro mais citadas: medição sob condições de céu real, e o efeito de escala. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (a) comparação de iluminâncias medidas simultaneamente num ambiente real e num modelo físico em escala reduzida, expostos ao céu real; e (b) comparação de iluminâncias medidas em modelos físicos construídos em três diferentes escalas, submetidos a um céu artificial do tipo “caixa de espelhos”. Na primeira etapa, os erros foram inferiores a 5%, exceto naquelas situações em que a componente refletida foi relevante. Na segunda etapa, os resultados foram ainda melhores, mostrando uma insignificância do efeito de escala, com divergências inferiores a 4%. Através deste estudo, é possível afirmar que o método é confiável, desde que cuidados sejam tomados na confecção dos modelos e nas medições, em especial no que tange às propriedades ópticas das superfícies, condições de exposição dos modelos (entorno), precisão dimensional e procedimentos fotométricos. ANTAC - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído 2012-01-03 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/23453 Ambiente Construído; v. 12, n. 1 (2012): Edição Especial Conforto Ambiental e Eficiência Energética; 131-147 Ambiente Construído; v. 12, n. 1 (2012): Edição Especial Conforto Ambiental e Eficiência Energética; 131-147 Ambiente Construído; v. 12, n. 1 (2012): Edição Especial Conforto Ambiental e Eficiência Energética; 131-147 1678-8621 1415-8876 por https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/23453/15622 Direitos autorais 2016 Ambiente Construído https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
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Pereira, Fernando Oscar Ruttkay Pereira, Roberto Carlos González Castaño, Alexander |
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A iluminação natural apresenta-se como uma das estratégias individuais de maior potencial para a redução do consumo de energia nos edifícios. Para a realização desse potencial é essencial caracterizar precisa e quantitativamente o ambiente luminoso. Há várias décadas, modelos físicos em escala reduzida tem sido empregado para a avaliação da iluminação natural. Entretanto, apesar dos benefícios, o método tem sido alvo de críticas que apontam os erros encontrados como sendo deficiências intrínsecas dele. Este estudo visa avaliar duas das fontes de erro mais citadas: medição sob condições de céu real, e o efeito de escala. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (a) comparação de iluminâncias medidas simultaneamente num ambiente real e num modelo físico em escala reduzida, expostos ao céu real; e (b) comparação de iluminâncias medidas em modelos físicos construídos em três diferentes escalas, submetidos a um céu artificial do tipo “caixa de espelhos”. Na primeira etapa, os erros foram inferiores a 5%, exceto naquelas situações em que a componente refletida foi relevante. Na segunda etapa, os resultados foram ainda melhores, mostrando uma insignificância do efeito de escala, com divergências inferiores a 4%. Através deste estudo, é possível afirmar que o método é confiável, desde que cuidados sejam tomados na confecção dos modelos e nas medições, em especial no que tange às propriedades ópticas das superfícies, condições de exposição dos modelos (entorno), precisão dimensional e procedimentos fotométricos. |
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