PROMOTING ARCHITECTURAL FIRMS IN THE NETHERLANDS
Este artigo relata um projeto de pesquisa sobre as práticas de promoção dos arquitetos holandeses. Embora não seja difícil obter orientações de marketing para arquitetos, tem havido muito pouca pesquisa sobre as práticas de comercialização efetivamente empregadas. O que fica claro, e que muitas veze...
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| প্রধান লেখক: | , |
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Universidade de São Paulo. Instituto de Arquitetura e Urbanismo
2010
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Este artigo relata um projeto de pesquisa sobre as práticas de promoção dos arquitetos holandeses. Embora não seja difícil obter orientações de marketing para arquitetos, tem havido muito pouca pesquisa sobre as práticas de comercialização efetivamente empregadas. O que fica claro, e que muitas vezes é dito pela bibliografia, é que geralmente se acredita que os arquitetos não dedicam esforços suficientes para promover as suas atividades profissionais. Os pesquisadores partiram da hipótese de que é necessário estabelecer primeiro quais são as práticas reais dos arquitetos, antes de formular recomendações generalizadas para a profissão.
A pesquisa foi baseada em três métodos: uma enquete com os membros do Instituto Real de Arquitetos holandeses (BNA); uma série de estudos de caso com empresas de projeto de arquitetura; e uma série de entrevistas - não só com arquitetos, mas também com clientes, com gestores de empreendimentos e com consultores de marketing. A intenção das entrevistas foi possibilitar uma comparação entre oferta e demanda no mercado.
Por meio da pesquisa, apurou-se que a maioria dos arquitetos está trabalhando ativamente para promover uma imagem específica de suas empresas. Isso inclui tanto a promoção interna – informar seu próprio pessoal da imagem das empresas – quanto a promoção externa. 40% das empresas de arquitetura têm uma estratégia de longo prazo, 42% têm um plano de promoção, e 50% possuem algum conhecimento de como eles são percebidos pelo mercado. Esta é uma imagem melhor do que a situação que foi apresentada pelos consultores em suas entrevistas. Nenhum padrão claro de co-relação foi identificado entre prática de promoção e tipo de empresa, com a ressalva de que as grandes empresas foram mais ativas na promoção do que empresas menores, e estranhamente, que as empresas que operam no setor público eram mais ativas, apesar do fato de o setor público na Europa contratar através de concurso.
Entrevistas com os contratantes mostraram que os clientes individuais seguem estratégias para seleção de arquitetos diferentes do que fazem clientes empresariais ou gestores de projeto. No entanto, a reputação e familiaridade com o nome desempenham um papel importante em ambas as áreas. Os resultados, no mínimo, derrubam a afirmação muito comum de que os arquitetos holandeses não se promovem ativamente. O que resta a ser determinado é quais seriam as práticas de promoção mais bem sucedidas. |
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oai:revistas.usp.br:article-795182020-07-05T18:34:03Z PROMOTING ARCHITECTURAL FIRMS IN THE NETHERLANDS A PROMOÇÃO DE EMPRESAS DE PROJETO DE ARQUITETURA NA HOLANDA Roberti, Yoni Heintz, John L. Architectural Management Architectural Firms Promotion Marketing Architectural Management Architectural Firms Promotion Marketing. Este artigo relata um projeto de pesquisa sobre as práticas de promoção dos arquitetos holandeses. Embora não seja difícil obter orientações de marketing para arquitetos, tem havido muito pouca pesquisa sobre as práticas de comercialização efetivamente empregadas. O que fica claro, e que muitas vezes é dito pela bibliografia, é que geralmente se acredita que os arquitetos não dedicam esforços suficientes para promover as suas atividades profissionais. Os pesquisadores partiram da hipótese de que é necessário estabelecer primeiro quais são as práticas reais dos arquitetos, antes de formular recomendações generalizadas para a profissão. A pesquisa foi baseada em três métodos: uma enquete com os membros do Instituto Real de Arquitetos holandeses (BNA); uma série de estudos de caso com empresas de projeto de arquitetura; e uma série de entrevistas - não só com arquitetos, mas também com clientes, com gestores de empreendimentos e com consultores de marketing. A intenção das entrevistas foi possibilitar uma comparação entre oferta e demanda no mercado. Por meio da pesquisa, apurou-se que a maioria dos arquitetos está trabalhando ativamente para promover uma imagem específica de suas empresas. Isso inclui tanto a promoção interna – informar seu próprio pessoal da imagem das empresas – quanto a promoção externa. 40% das empresas de arquitetura têm uma estratégia de longo prazo, 42% têm um plano de promoção, e 50% possuem algum conhecimento de como eles são percebidos pelo mercado. Esta é uma imagem melhor do que a situação que foi apresentada pelos consultores em suas entrevistas. Nenhum padrão claro de co-relação foi identificado entre prática de promoção e tipo de empresa, com a ressalva de que as grandes empresas foram mais ativas na promoção do que empresas menores, e estranhamente, que as empresas que operam no setor público eram mais ativas, apesar do fato de o setor público na Europa contratar através de concurso. Entrevistas com os contratantes mostraram que os clientes individuais seguem estratégias para seleção de arquitetos diferentes do que fazem clientes empresariais ou gestores de projeto. No entanto, a reputação e familiaridade com o nome desempenham um papel importante em ambas as áreas. Os resultados, no mínimo, derrubam a afirmação muito comum de que os arquitetos holandeses não se promovem ativamente. O que resta a ser determinado é quais seriam as práticas de promoção mais bem sucedidas. Proposal: This paper reports on a project to survey the promotion practices of Dutch architects. Although it is not difficult to find marketing advice for architects there has been very little research into the actual marketing practices employed. What is clear, and is often repeated in the literature, is that it is generally assumed that architects do not devote adequate energies to promoting their practices. The researchers felt that it is necessary to first establish the actual practices of architects before formulating generalized advice for the profession. The research was based on three empirical methods: a survey of the members of the Royal Institute of Dutch Architects (BNA), a series of case studies of architectural firms, and a series of interviews – not only of architects but also of clients, project managers, and marketing consultants. The intention of the interviews was to make possible a comparison between the supply and demand sides of the market. Through the survey it was established that the majority of architects are actively working to promote a specific image of their offices. This includes both internal promotion – informing the staff of the firms image – and external promotion. 40% of architectural firms have a long term strategy, 42% a promotion plan, and 50% have some knowledge of how they are perceived in the market. This is a better picture of the situation than was given by the consultants in their interviews. No clear pattern of relationships emerged between promotion practice and type of firm, with the exception that larger firms were more active in promotion than smaller firms, and strangely, that firms active in the public sector were more active (this despite the fact that public sector work is obtained through the European Tendering procedure). Interviews of clients showed that the individual clients follow different strategies in selecting architects than do professional clients or project managers. However, reputation and name familiarity play a large role in both areas. The findings lay to rest the common assertion that Dutch architects, at least, to not actively promote their practices. What remains to determine is which practices are more successful. Universidade de São Paulo. Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2010-12-01 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado Por Pares Peer Reviewed Evaluado por Pares application/pdf application/pdf https://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/79518 10.4237/gtp.v5i3.174 Gestão & Tecnologia de Projetos; v. 5 n. 3 (2010): Gestão e tecnologia de projetos no mundo; p. 59-84 Gestão & Tecnologia de Projetos (Design Management and Technology); Vol. 5 No. 3 (2010): Special Edition: Design Management and Technology around the World; p. 59-84 Gestão & Tecnologia de Projetos (Gestión y tecnología de proyectos); Vol. 5 Núm. 3 (2010): Gestão e tecnologia de projetos no mundo; p. 59-84 1981-1543 eng por https://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/79518/83566 https://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/79518/83567 Copyright (c) 2015 Yoni Roberti, John L. Heintz |